#86 Inteligência artificial - imortalidade real

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Programadores russos usam conversas em celular e rede neural para criar  um chat bot com personalidade de amigo morto  É comum pensar nos russos como pessoas frias. Porém, um grupo de jovens  de Moscou mostrou que a emoção vale muito a pena. Para lidar com a morte prematura de um amigo, os jovens criaram um chat  bot, um robô com inteligência artificial baseada na personalidade do  amigo morto.  Roman Mazurenko morreu aos 34 anos após ser atropelado por um carro.  Seus amigos criaram então um robô virtual para simular algumas de suas  ações, responder a comandos de voz e mensagens de texto.  Para criar um banco de dados que tornasse isso possível, reuniram um  conjunto de mensagens enviadas pelo amigo. Baseado na personalidade de  Roman, o robô utiliza a inteligência artificial e uma rede neural para  responder como se fosse ele. A combinação das frases mais usadas pelo  morto cria diferentes respostas de acordo com as perguntas feitas. Os amigos de Roman dizem que ficaram emocionados ao conseguir conversar  de novo com o amigo. Ao criar a inteligência artificial baseada no  amigo, os programadores receberam críticas, dizendo que o robô é  assustador e que isso os impediria de seguir com suas vidas. Mas, eles  alegam que essa dfoi a maneira que encontraram para colocar em prática  os desejos que Roman tinha em vida.  Para Eugenia Kuyda, uma das desenvolvedoras do chat bot e programadora  na área de inteligência artificial, seria uma ingratidão esquecer o  amigo. Curiosamente, uma das amigas de Roman diz que, meses antes de  falecer, ele estava bastante interessado em debater o tema da morte.  Assim, o Roman Bot seria um memorial permanente para seu amigo.  Além de conseguir interagir com uma versão virtual do amigo, os jovens  russos trouxeram também uma discussão complexa sobre como a tecnologia  pode ter um papel importante na recuperação de uma perda emocional. Ni final das contas, russos parecem não ser tão frios assim.