Arqueologia Social Inclusiva

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Rádio Debate

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Até dezembro de 2014, o Ceará contava com 528 sítios arqueológicos cadastrados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Mas esse número pode ser infinitamente maior. Alguns pesquisadores estimam que deve haver cerca de 15 mil sítios arqueológicos no nosso estado,  somando os já contabilizados e os que ainda permanecem sem cadastro. Pra muitos cearenses, essa riqueza patrimonial não é conhecida, e a própria arqueologia pode parecer uma área distante e de difícil acesso. Com a intenção de construir pontes com outras áreas de conhecimento e praticar uma arqueologia que aproxime a população da sua própria história, nasce a abordagem da “Arqueologia Social Inclusiva”. E é sobre ela que esta edição do Rádio Debate vai discutir, além de tentar compreender a situação dos sítios arqueológicos em nosso território. Para isso contamos com:  Agnelo Queiroz, mestre em Arqueologia pela Universidade Federal do Piauí (UFPI) e coordenador do curso de Pós-Graduação em Arqueologia Social Inclusiva da Universidade Regional do Cariri (URCA), realizado em parceria com a Fundação Casa Grande – Memorial do Homem Kariri através do Instituto de Arqueologia do Cariri Doutora Rosiane Limaverde; Tertuliano de Melo Neto, pesquisador e pós-graduando do curso de Arqueologia Social Inclusiva e diretor do Museu Tertuliano de Melo em Ibaretama; Thalison Santos, arqueólogo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) - Superintendência do Ceará; e Roberto Bonfim, jornalista e documentarista. Seu mais recente trabalho, o documentário Vestígios Pré-Coloniais Cearenses, explora alguns dos sítios arqueológicos do estado e mostra a relação das comunidades desses territórios com o patrimônio histórico.  Este Rádio Debate teve produção de Raquel Dantas, apresentação de Pedro Vítor e operação de áudio de João Pedro. Foto da Capa: Reprodução/URCA