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Assim como a pessoa física tem de entregar declaração de renda todo ano, o MEI também tem a obrigação de entregar uma declaração anual de faturamento. E é tão sério que, se não entregar, pode até perder o CNPJ. Nesta segunda-feira 2, no Jornal da Clube Brasil Sul de Minas, o economista e bacharel em Ciências Contábeis Marçal Serafim Cândido, professor da Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG), explicou esta e outras obrigações e falou, ainda, das vantagens de ser Microempreendedor Individual. Segundo dados do Sebrae, temos mais de 141 mil MEIs na nossa região. E, em 2020, a região teve o terceiro maior saldo de formalizações no estado. Estamos atrás apenas da Central e da Zona da Mata. Por aqui, foram 141.372 microempreendedores individuais novos no ano passado. É um crescimento de 15% em relação a 2019. As cidades da região com maior número de MEIs são: Poços de Caldas, com 10.434; Pouso Alegre, com 9.661; e Varginha, com 9.054. Em Minas, eles atuam principalmente no comércio varejista de roupas e acessórios, cabeleireiro, manicure e pedicuro, promoção de vendas, obras de alvenaria e fornecimento de alimentos para consumo familiar. Crédito fácil: use com moderação Marçal Serafim Cândido, que á analista convidado do Jornal da Clube Brasil Sul de Minas, também fez uma análise do cenário de crédito em 2020 para pessoas físicas e pessoas jurídicas. No ano passado, a busca por crédito teve retração significativa, exceto no setor imobiliário. Agora, há uma expectativa de retomada, especialmente a partir do segundo semestre, e não apenas por pessoas físicas. É preciso colocar tudo na ponta lápis e usar o crédito com moderação, explica o professor. Foto: Fornecimento de alimentos para consumo familiar é uma das principais atividades do MEI (Agência Brasil --- Send in a voice message: https://anchor.fm/clubebrasilsuldeminas/message