Eleições nos EUA são decisivas para a América Latina, com Lucas Leite

Share:

Listens: 0

Brasil Latino

Miscellaneous


(PT) o próximo dia 3 de novembro de 2020, a América Latina poderá ingressar em uma nova etapa caso o candidato democrata Joe Biden vença o atual presidente Donald Trump. As pesquisas indicam essa tendência. Mas, o que de fato poderá mudar? E se houver uma reviravolta e Trump vencer? São questões abordadas na edição do Brasil Latino de 5 de outubro que teve a participação de Lucas Leite, professor de Relações Internacionais da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e idealizador do canal de Youtube “Em dupla com consulta”. Para Lucas Leite, o processo eleitoral está fortemente marcado por uma conjuntura mundial totalmente nova com a pandemia da Covid-19, que, inclusive, afetou o próprio presidente Trump. O comportamento dos eleitores em estados decisivos como Ohio, Pensilvânia e Flórida podem determinar o vencedor. Leite acredita que o panorama atual favorece Biden, especialmente na economia, onde Trump começou bem o ano, mas agora não tem mais esse trunfo na mão. Outro fator que favorece o candidato democrata é a sua vice, a senadora pela Califórnia, Kamala Harris. Identificada com as questões raciais, sua presença na chapa soma votos na comunidade negra, fortemente mobilizada nos últimos meses após o assassinato de George Floyd por um policial branco. (ES) El próximo 3 de noviembre de 2020, América Latina podría entrar en una nueva etapa si el candidato demócrata Joe Biden derrota al actual presidente Donald Trump. La investigación indica esta tendencia. Pero, ¿qué puede cambiar realmente? ¿Qué pasa si hay un cambio y Trump gana? Son temas abordados en la edición del 5 de octubre de Brasil Latino, que contó con la participación de Lucas Leite, profesor de Relaciones Internacionales de la Fundación Armando Álvares Penteado (FAAP) y creador del canal de YouTube “Em dupla com consulta”. Para Lucas Leite, el proceso electoral está fuertemente marcado por una situación global completamente nueva con la pandemia de Covid-19, que incluso afectó al propio presidente Trump. El comportamiento de los votantes en estados clave como Ohio, Pensilvania y Florida puede determinar al ganador. Leite cree que el escenario actual favorece a Biden, especialmente en la economía, donde Trump comenzó bien el año, pero ahora ya no tiene ese activo. Otro factor que favorece al candidato demócrata es su compañera para la posición de vicepresidenta, la senadora por California Kamala Harris. Identificado con cuestiones raciales, su presencia en la boleta suma votos en la comunidad negra, fuertemente movilizada en los últimos meses tras el asesinato de George Floyd por un policía blanco.