Miscellaneous
Ei, você já ouviu falar da proposta de curso de mestrado lato sensu da FUNAI para formar “especialista em Antropologia”? Quais são os objetivos por trás desse curso? E o que isso tem a ver com o senso comum sobre nosso trabalho? Qual a diferença entre regulamentação e reconhecimento da profissão? Atuar na esfera pública é a mesma coisa que fazer antropologia pública? Esse foi o teor da nossa conversa com Henyo Trindade Barretto Filho, professor do Departamento de Antropologia (UnB) e de Sustentabilidade junto a Povos e Terras Tradicionais do Centro de Desenvolvimento Sustentável (MESPT) do Centro de Desenvolvimento Sustentável (CDS), ambos da UnB. Clique no play e venha saber mais sobre a “energia de descabelamento” que esse curso nos dá e por que o professor tem mixed feelings em relação à regulamentação! Referências: Associação Brasileira de Antropologia (ABA). Alerta Curso Lato Sensu em Antropologia proposto pela FUNAI. 25/08/2020. Disponível em BARRETO, Henyo Trindade. Ofício, profissionalização e perspectivas de regulamentação da profissão em Antropologia no Brasil: breve histórico e atualização de dilemas enfrentados. In: Revista Áltera, V.1 N.4: Dossiê: Desafios para a atuação de antropólogos/as: problematizando a formação, ética e narrativas de trabalho, 2017 Disponível em BRASIL. Ministério Público Federal. Pará: MPF abre investigação sobre curso de missionário e ruralista que custaria R$ 236 mil à Funai BRASIL. Portaria 1775, Decreto n°1.775, dia 8 de janeiro de 1996, disponível em: shorturl.at/fhEFZ FUNAI. Curso de Antropologia: Cultura, Sociedade e Contemporaneidade, agosto, 2020 , acesso: shorturl.at/ksR05 ______ Planilha de gastos, agosto, 2020: shorturl.at/mquP1 OLIVEIRA, Kelly. AMORIM, Lara. Os dilemas do ofício do antropólogo: entrevista com Henyo T. Barretto Filho. In: FRANCH, Monica; ANDRADE, Maristela; AMORIM, Lara (Orgs). Antropologia em novos campos de atuação: debates e tensões / Mónica Franch, Maristela Andrade, Lara Amorim, João Pessoa: Mídia Gráfica e Editora, 2015. 322p. Disponível em Terra. Pressionada por falta de recursos, Funai vai gastar R$ 236 mil em curso de antropologia Sobre genocídio: MBEMBE, Achille. Necropolítica. In: Arte & Ensaios, nr.32, 2016, disponível em NASCIMENTO, Abdias do, O Genocídio do Negro Brasileiro – Processo de um racismo mascarado, São Paulo: Editora Perspectivas, 2016 (1978) FLAUZINA, Ana Luiza Pinheiro. As Fronteiras Raciais do Genocídio, In: Direito.UnB, janeiro – junho de 2014, v. 01, n.01, pgs. 119 – 146 disponível em: Sobre etnocídio: VIVEIROS, Eduardo de Castro. Sobre a noção de etnocídio, com especial atenção ao caso brasileiro. Parecer disponível em