Os perigos de uma polícia militante de carteirinha

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Giro 360

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Como estruturas de Estado, e não de governos, as forças de segurança têm códigos rígidos, vetando a participação política ativa de seus quadros.Se parece óbvio que do ponto de vista pessoal seja legítimo a um militar ter preferências, também é complexo admitir a exposição dessa visão de mundo da parte de quem detém o monopólio da violência no estado democrático de direito.Lendo assim, de forma rápida, soa a tergiversação de mesa de bar. Mas o caso recente do oficial da PM de Trindade, que deu voz de prisão a um dirigente do PT que dirigia um carro adesivado com os dizeres BOLSONARO GENOCIDA, dão a dimensão concreta desse excesso. Independemente do componente ideológico, não é aceitável a intervenção policial contra um pensamento divergente, seja ele qual for.Nesse episódio # 115 do Giro 360, Caio Henrique Salgado e Marcos Carreiro conversam sobre essa porteira aberta para a barbárie com Dijaci de Oliveira, doutor em Sociologia e professor da UFG.Curte o nosso podcast? Assine O POPULAR e ajude a mantê-lo no ar.https://www.opopular.com.br/popstore-web/