Plenitude - poesia e voz: Maria Assunção Moraes (Podcast Coração na Mão)

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Coração na Mão

Comedy


Poesia contemporânea sobre o amor e a vida, com o toque feminista da autora. Poesia e voz de Maria Assunção Moraes. Cheguei à plenitude. Nada mais me ilude. Não perco os sonhos, mas prefiro vivê-los. Já não me importo tanto, mas ainda faço questão. Acho que isso é viver, sentir bater o coração. Nada mais me ilude, mas minha esperança não é rude. Sou uma criança esperta. Sou do alvo a seta. Ponho a fila pra andar. Se não vem a mim, eu vou lá. Não me venha com impossíveis, porque sem saber que o era, fui e fiz, chorei e sorri, vivi e aprendi. Não sou a lua que a tudo rege, sou do vento a folha levada, sou da águia as asas renovadas, amo a liberdade, solto, deixo voar, voluntariamente. Eu que era Rio, agora sou mãe, mas nada mais me ilude; a não ser eu mesma quando quero me apaixonar. Maria Assunção Moraes