Society & Culture
Qualquer um que já leu a ficção ou alguma crítica a Frankenstein (1818), a famosa publicação de Mary Wollstonecraft Shelley, sabe do seu teor feminista. Mas o que muitos não sabem é sobre a tremenda dose de silenciamento da palavra feminista-vegetariana (também conhecida como ecoanimalismo feminista ou ecofeminismo animalista) [1] promovida na história de Shelley. Uma simples análise é capaz de mostrar como as feministas que expressaram sua insatisfação com o sistema dominante através do vegetarianismo vêm sendo silenciadas e seus discursos sofrendo distorções históricas desde o surgimento do ativismo feminista-vegetariano lá no século XVIII.