Transtornos alimentares: como identificar e buscar ajuda

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Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)

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Seja pelas discussões na 22ª edição do Big Brother Brasil ou na repercussão do filme “Spencer”, que aborda aspectos menos midiáticos da princesa Diana, como a bulimia, os debates sobre transtornos alimentares voltaram à tona. Estima-se que cerca de 1% da população mundial sofra de algum transtorno desse tipo. Anorexia e bulimia são os mais frequentes, além da compulsão alimentar. Em comum, podem gerar complicações sérias de saúde e até levar à morte. Pesquisas recentes mostram um aumento dos casos com o aumento também da exposição excessiva da imagem e da pressão nas redes sociais. Inclusive durante a pandemia, que se tornou pressão extra na saúde física e mental das pessoas. Mas definir um diagnóstico não é simples. Só o acompanhamento com profissionais de saúde especializados pode confirmar um transtorno, e a questão vai além da comida. Por trás de um transtorno alimentar existem questões físicas e psíquicas que demandam atenção e uma equipe multidisciplinar. Quem tem um transtorno alimentar tem dificuldade em reconhecer o problema, que passa por uma distorção da própria imagem. Mas quem está por perto também pode ajudar. No Ao Ponto dessa sexta-feira, o psiquiatra Eduardo Aratangy, do programa de Transtornos Alimentares do Instituto de Psiquiatria (Ipq) do Hospital das Clínicas da USP, explica como identificar os sinais de transtornos alimentares, como entender que é momento de pedir ajuda e em que consiste o tratamento.